Pense num livro no qual você mal começa a leitura e já sai usando o marca-texto adoidado. Pelo menos para quem costuma estudar o livro, usando anotações e/ou marca-texto para destacar as passagens mais importantes.
Assim foi com a leitura do excelente livro Essencialismo, do autor Greg Mckeown.
Esse não é o tipo de livro que se guarda na estante depois de lido e ignora. Você não lê o Essencialismo. Você absorve o conteúdo do livro para aplicar na vida pessoal, e profissional, e se tornar um essencialista.
O livro é dividido em quatros partes:
- Essência: “Qual a modalidade básica do essencialista?”
- Explorar: “Como discernir as muitas trivialidades do pouco que é vital?”
- Eliminar: “Como excluir as muitas coisas triviais?”
- Executar: “Como fazer quase sem esforço as poucas coisas vitais?
Mas o que é essencialismo?
De maneira bem resumida, essencialismo é a disciplinada busca por: “menos porém melhor”. É procurar, dentre todas as alternativas e oportunidades, aquelas que são realmente essenciais e dizer não a todas as outras. Com isso, consegue-se oferecer a máxima contribuição ao que realmente importa.
No mundo de hoje, temos opções demais. No ambiente pessoal, com uma variedade de programas, séries, sites, aplicativos, eventos, etc. e, também, no profissional, com várias demandas, reuniões, projetos e emails. Com os diversos afazeres que nos são ofertados a todo momento, perdemos a capacidade de filtrar o que é essencial e o que não é. O livro ensina você a selecionar aquilo que realmente é importante e excepcional. Todo o resto deve ser eliminado.
Não é um processo fácil. Sabemos a dificuldade que é dizer não para alguns pedidos e algumas situações, que você sabe que não vai lhe acrescentar em nada, e nem queria fazer, mas aceita fazer, muitas vezes, só por educação e porque não conseguiu dizer NÃO.
Mas cada escolha é uma renúncia. Todas as coisas triviais que aceitamos fazer nos toma tempo. Tempo esse, que poderia ser gasto aproveitando a vida com a família ou fazendo atividades vitais, que realmente nos dão prazer.
“Temos que eliminar várias atividades sem sentido e substituí-las por outras com muita relevância”
Essencialismo – Greg Mckeown
Entretanto, ser essencialista não é só escolher o que é importante e fazer apenas isso de uma maneira muito bem feita. É, também, simplificar a vida. É tirar aquilo que não é essencial, como reuniões que não acrescentam em nada e aquele aplicativo que você não usa, mas insiste em deixar lá. É parar de olhar o celular a todo minuto, tirando seu foco e concentração na tarefa importante que está fazendo. É doar, ou vender, tudo aquilo que você não precisa e não usa mais. Enfim, é ter menos, porém melhor, e abrir mais espaço para o que vale a pena.
Também, podemos aplicar a filosofia essencialista aos investimentos. Você é daqueles que tem investimentos espalhados em várias corretoras ou concentra tudo numa só para simplificar as coisas? E para que gastar horas e horas analisando quais ações investir, se você pode fazer isso de uma maneira bem simples e ter o mesmo resultado, quiça melhor? Ademais, se você parar com o consumismo vai sobrar mais para fazer aportes todo mês e aumentar seu patrimônio.
Como visto, o essencialismo pode ser aplicado em todas as áreas de sua vida. Para sermos melhores e mais produtivos não temos que sair fazendo tudo, muito pelo contrário, temos que eliminar, subtrair, o que não serve e deixar as poucas coisas importantes fluirem e nos trazerem resultados. Ainda sobra tempo para fazer o que gosta e estar mais com as pessoas que você ama.
“Quando a vida é simples, o contentamento tem de vir. A simplicidade é extremamente importante para a felicidade”
Dalai-Lama
Seja essencialista!
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[…] Essencialismo – Greg Mckeown. Nota: 5 […]
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